sábado, 17 de maio de 2008

Eu não sou candidata!

Já que o Dr. Alberto João Jardim pode chamar 'bando de loucos' à oposição, então eu também quero revelar o que descobri: O PSD é uma companhia de circo e não um partido, como à primeira vista podia parecer. Esta abordagem não prima pelo brilhantismo de uma frase nobre, rica em vocabulário, mas é apenas desta maneira brejeira que eu me sinto habilitada para comentar o que se vai sucedendo no Social Democrata. Claro que há outras expressões ou comparações que posso criar. Ora vejamos... Os candidatos à liderança do PSD são como os números do Totoloto: são muitos e variam de semana a semana. Ou... O PSD é como uma casa de banho: é sempre um entra e sai. Apesar de tudo, ainda temos uma parte muito linda: o argumento que os laranjinhas usam. Afirmam eles, que o candidato que sair vitorioso, será o nosso próximo primeiro ministro. Aí é que está! Cá para mim, o Sócrates vai ser reeleito. E não sou eu que digo isto, as sondagens assim o demonstram. Resumindo: Quem ganhar as eleições Sociais Democratas será apenas mais um opositor do governo (apesar de estar mais visível do que os dos outros partidos, obviamente). Por isso é que em Portugal vira o disco e toca o mesmo. Como diria a minha cara colega de blogue (S.): 'o povo tem memória de peixe.'. Fazem manifestações e tal, mas esquecem-se que o governo foi escolhido (e com maioria absoluta) por si (generalizando...). Para os eleitores, aparentemente, só existem dois únicos partidos: PS e PSD. Se o PS vai para o poder e faz asneira, parece que a única alternativa é o PSD e vice-versa e, assim, vão-se passando anos e anos em crise. Quem tem razão no meio disto, acaba por ser o Júdice. Agora que saiu, acha que o PSD e o PS deviam formar um grande partido juntos. Afinal, têm as mesmas ideias políticas (sim, criticam-se mutuamente, mas quando trocam de posições, partilham da mesma forma de fazer política). Passando do centro para a esquerda... Quando o pessoal vai votar, até pode concordar com certos aspectos do PCP, o que é, ainda há um tabu em relação ao comunismo. Quanto ao BE, tem andado a somar pontos. Na minha opinão, os 'comunas', apesar de terem as ideias certas e de prezarem a liberdade, têm esse contracenso. São fundamentalistas. É por isso que em Cuba a ditadura é uma realidade... Mas prezam a liberdade... Já parecem as contradições do professor Marcelo em relação à despenalização do aborto. Com isto, o Bloco acaba por se encaixar melhor nos meus ideais partidários, uma vez que é, podemos assim dizê-lo, extrema esquerda (Marxista não Leninista). A Ana Drago é a menina dos meus olhos. Repararam, para quem viu o 'Corredor do Poder' sobre o 25 de Abril na RTP, que o tenente coronel Otelo ficou muito mais calmo quando ela começou a falar? E apenas se diz 'profundamente de esquerda', mas independente. Apesar disso, passou uns sermões à Margarida Botelho. Ah sim e a parte mais gira foi o substantivo que este atribuiu à malta do partido do Sr. Nuno Melo: 'burgueses'. É que assenta que nem uma luva. Regressando ao PSD e voltando a citar o Dr. Alberto João Jardim: 'suicidem-se uns aos outros'.

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