segunda-feira, 17 de março de 2008

Tema Príncip(e)al

'O Príncipezinho' de Saint-Exupéry. Quem não leu este livro numa determinada altura da sua vida...? Muita gente. Eu, no entanto, já o fiz, há cerca de 4 anos, tinha eu uns 9. Já nessa época havia coisas que não encaixavam na minha cabeça. Ainda hoje não as compreendo. Então não é que o Príncipezinho, enquanto faz companhia ao aviador no meio do deserto, onde certamente estará um calor dos diabos (durante o dia), mantem-se com o seu sobretudo bem quentinho e o cachecol?! A esta ocorrência dá-se o nome de 'masoquismo'.
Além disso, é pouco educativo um rapazinho (que se presume ter menos de 10 anos), andar para todo lado com uma espada. Esta combinação é capaz de não dar bons resultados, digo eu.
Em relação à versão teatral desta obra literária realizada pelo conhecido La Fúria (peço desculpa por ter usado um trocadilho forçado), das duas vezes que assisti, foram dois miúdos diferentes em representação do protagonista. Acontece que ambos, têm de dar a toda a hora risos, mas note-se, não são risos quaisqueres de criança, são aqueles risinhos secos de quem não está a achar piada àquilo de que se está a rir (faço ideia de como virá isso escrito no guião). Afinal onde está o divertimento de estar no deserto de um planeta desconhecido, sem saber como voltar a casa?
E é isto!
P.S. Ainda gostava de saber se os cabelos dos rapazinhos são perucas ou não...
Nota (para não estar a pôr outro P.S.) Não quero, no entanto, tirar o mérito ao livro, pois considero-o AQUELE clássico que, ainda por cima, esconde muitas mensagens importantes (bolas, já consegui tornar isto lamechas, mas é para evitar maus entendimentos).

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